Geralmente quando nós, jornalistas, vamos escrever uma
reportagem, buscamos informações já existentes sobre determinado assunto.
Procuramos os personagens certos, perguntamos apenas o necessário e corremos
sempre contra o tempo.
Mas como eu bem disse: “geralmente”. E já que para toda a regra existe a sua exceção, eu quero fazer parte dela. E, se ao buscarmos uma informação, e dela encontramos apenas o superficial, por que não ir mais além? Uma espécie de caça ao tesouro da informação.
A curiosidade sempre fala mais alto - só que, no meu caso, ela quase grita. E eis que da curiosidade e da paixão pela história vem à inquietação, da inquietação surge uma ideia, da ideia um convite a uma amiga, e também jornalista, Daniela Ayres, do convite a ação e da ação um bocado de informações.
Mas como eu bem disse: “geralmente”. E já que para toda a regra existe a sua exceção, eu quero fazer parte dela. E, se ao buscarmos uma informação, e dela encontramos apenas o superficial, por que não ir mais além? Uma espécie de caça ao tesouro da informação.
A curiosidade sempre fala mais alto - só que, no meu caso, ela quase grita. E eis que da curiosidade e da paixão pela história vem à inquietação, da inquietação surge uma ideia, da ideia um convite a uma amiga, e também jornalista, Daniela Ayres, do convite a ação e da ação um bocado de informações.
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Foto: Bruno Freitas |
Sem rima! Sem verso, mas com muita prosa... Prosa das boas, de mineiro mesmo, sabe? Acho que isso define bem a nossa primeira entrevista. Alinhada com mentes curiosas, um bom personagem com uma memória a preço de ouro e a pedido do próprio entrevistado e, até mesmo para o nosso espanto, uma boa música (André Rieu em CD e Nelson Rodrigues no tão famoso e abandonado LP). Já ia me esquecendo e não menos importante, um sábado no qual não tínhamos por obrigação estar no exercício dos nossos ofícios. Mas o prazer de informar sempre fala mais alto e abdicar um pouco do nosso tempo é salvar o próprio “tempo”.