quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Falsa grávida irá cair no samba!

E não é que a “falsa grávida” de Taubaté virou fantasia e até marchinha de Carnaval? Para recordar um pouco do fato, no início deste ano, a pedagoga Maria Verônica Aparecida César Santos, chamou a atenção da mídia pelo fato de estar grávida de quadrigêmeos.  Entretanto o que muitos não imaginavam, é que a gravidez era uma farsa.

A falsa grávida usava uma barriga com uma armação de silicone, para deixar a história ainda mais real! Assim que o fato foi descoberto, Maria Verônica teve que retratar-se e explicar a situação para todo o Brasil, colocando assim, um ponto final na história da falsa gravidez.


Só algumas pessoas não deixaram que o fato se encerasse por aí... A Banda Mole de Guaratinguetá, no interior de São Paulo, transformou o enredo da falsa grávida em uma música de carnaval. “Olha o barrigão dessa mulher. É filho ou não é? É filho ou não é?”, diz um trecho da música.

E se além de cantar, você quiser se caracterizar de “supergrávida”, é só dar um pulinho na 25 de Março e comprar a sua fantasia! A peça foi uma criação do empresário Pierre Sfeir, que viu no drama da falsa grávida, um bom motivo para ganhar dinheiro. A fantasia, um vestido longo estampado semelhante aos usados por Maria Verônica durante a farsa, possui uma barriga de plástico e é vendida a R$ 90.

Para quem estava com dúvida sobre qual fantasia vestir neste carnaval, está aí uma boa e bem humorada sugestão. Agora é só se produzir e cair na avenida!

Foto: Epitácio Pessoa/AE
Informações de apoio: PB Agora e Jornal da Tarde

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Peito e protesto



Criativas, excêntricas e corajosas! As feministas do grupo Femen, da Ucrânia, em 2011 foram às ruas trinta e uma vezes para chamar a atenção das autoridades. Entre as manifestações do ano anterior, elas protestaram contra o possível turismo sexual durante a Eurocopa 2012, reclamaram das atitudes tomadas pelo governo ucraniano e também reivindicaram pelo direito dos animais.

As feministas não se reservaram a protestar apenas por assuntos ligados a Ucrânia, elas foram “solidárias” com outros países do globo terrestre, como por exemplo, Itália, França, Rússia, e Arábia Saudita. Geralmente os manifestos eram relacionados ao direito da mulher e a assuntos políticos!

Para chamar à atenção dos governantes, da sociedade e da mídia, as feministas optam por usar os próprios corpos como ferramenta de protesto, e saem às ruas seminuas. Algumas pessoas até podem considerá-las vulgares demais. Mas o fato é que a repercussão causada por mulheres bonitas, seminuas, com cartazes e inscrições no corpo, é bem maior do que se elas estivessem cobertas de roupas.

A fundadora do grupo, Inna Shevchenko, em uma entrevista dada ao jornal Folha de S. Paulo (30/10/2011), explica bem o que quero dizer, “Femen é o poder de jovens mulheres da Ucrânia. Queremos mudar a situação de um jeito radical. E nossa técnica é usar nosso erotismo, nossa beleza”.

Protestar, reivindicar, fazer greve é um direito do cidadão. O que vale é exigir e contestar seus direitos. Agora imaginem se as feministas do Femen morassem no Brasil? Certamente motivos não iriam faltar para que elas tirassem as roupas.

Foto: Gleb Garanich/Reuters
Informações de apoio: Portal Uol