quarta-feira, 8 de outubro de 2008

A consciência do voto

Bruno Freitas
Após dias e dias de campanha eleitoral, de propostas e promessas, de carreatas, comícios, muito barulho e sujeira nas vias públicas das cidades, os eleitores de todos os cantos do país se dirigiram às urnas eletrônicas, no dia 5 de outubro, para escolher entre os diversos candidatos, um vereador e um prefeito. Foram 9 horas seguidas de votação em todo o país e, pouco tempo após o encerramento, as populações de cada cidade já tinham o conhecimento de quem iria governar o seu município por quatro anos, a contar da data do dia 1º de janeiro de 2009.
O voto é um direito de todo cidadão com idade superior a 16 anos, que foi conquistado após muita luta. È preciso que fazer dessa conquista um meio para as transformações sociais da cidade e, independentemente, se o candidato em que você votou foi eleito ou não, o importante no momento é fiscalizar o restante do mandato dos atuais vereadores e prefeitos. Uma outra maneira é acompanhar ativamente a atuação dos que foram eleitos, nos próximos anos, seja através das seções da câmara dos vereadores aberta ao público, por meio dos veículos de comunicação, ou até mesmo conversando com esses políticos.
O dever do cidadão não é apenas votar, e sim em estar presente na vida política da sua cidade, para que possa cobrar melhorias. O voto é garantia de uma vaga na escola, ou em um hospital, de melhorias nas ruas da cidade, mais oportunidade de emprego, acesso à cultura, mas isso só irá ocorrer se o cidadão fizer a sua parte. Sabe-se que o voto deve ser consciente, mas a consciência mesmo é após o término das eleições, quando já se tem os futuros governantes e pode-se acompanhar de perto as ações dos mesmos.

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