segunda-feira, 22 de junho de 2009

Jornalista, eis a questão

Bruno Freitas

Há alguns dias da decisão do Supremo Tribunal Federal em relação a não obrigatoriedade do diploma para exercer a função de jornalista, medida proposta pelo ministro e presidente do STF, Gilmar Mendes, eleito por nos cidadãos, o assunto em questão ainda não foi esgotado e não será tão cedo. A medida aprovada por sete, entre oito ministros que estavam presente no julgamento, causou revolta em milhares de pessoas, nos alunos dos cursos de jornalismo e em empresas do ramo, sendo notícia nos pincipais veículos de comunicação nos dias seguintes.

Uma medida tanto quanto assustadora para nós que somos estudantes de jornalismo.
Anteriormente tinha a “reserva de mercado”, que era garantida pelo diploma e hoje já não existe mais. Agora nós temos que ficar mais atentos com as exigências do mercado e ter a preocupação de nos dedicarmos ao dobro para concorrer com os nossos colegas jornalistas formados e aqueles que vão tentar alguma vaga no nosso espaço. Mas venhamos e convenhamos, não é porque agora não é mais exigido o diploma que qualquer cidadão poderá escrever e trabalhar em um jornal! Duvido muito, que qualquer pessoa possa escrever um texto jornalístico, com título, linha fina, foto com um olhar jornalístico, texto legenda e por ai vai. A não ser que a mesma tenha habilidades para isso.

“Jornalismo é uma profissão que pouco tem a ver com a teoria. Aprende-se apenas enviando a mão na massa”, afirmativa usada no texto “Jornalistas e Cozinheiros”, publicado pela Folha de São Paulo na última sexta-feira (19), de autoria de Barbara Gancia no caderno Cotidiano.Realmente, a experiência prática ajuda muito, porque você tem contato direto com o jornalismo e aprende muito mais, assim como é em todas as áreas. Mas é viável que o conhecimento teórico que você aprende dentro de uma sala de uma universidade ajuda muito! Pelo menos a mim está ajudando. Porque além de querer ser jornalista é importante saber as mudanças que os veículos de comunicação passaram para chegar onde estamos hoje, quem foi os grandes colaboradores do jornalismo e etc...

Assunto delicado e extenso de mais... São vários argumentos que possam ser utilizados. Mas vamos aguardar as consequências desta decisão e como disse minha amiga, companheira de classe e futura jornalista Renatha Pierini em seu blog pessoal:
“Façamos jornalismo, e os demais... que tentem.”

Um comentário:

Renatha Pierini disse...

muito bem Bruninho! Falou e disse!!! Eu assino embaixo do seu texto...

vamos continuar estudando e aprimorando os conhecimentos necessários para ser jornalistas!!!